quarta-feira, 23 de dezembro de 2009
Nós, os exploradores...
domingo, 13 de dezembro de 2009
Feliz Natal!!!!!!
sábado, 12 de dezembro de 2009
Se eu pudesse dar a alguém um único conselho, seria este:
US (Polish-born) composer & pianist (1886 - 1982)
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
Filósofo de Guaranhuns
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
País do 171
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Sou fã da Arendt!
Contundente
Texto de César Benjamin, sobre seu artigo anterior, ao qual me referi no post abaixo:
DEIXO de lado os insultos e as versões fantasiosas sobre os “verdadeiros motivos” do meu artigo “Os Filhos do Brasil”. Creio, porém, que devo esclarecer uma indagação legítima: “por quê?”, ou, em forma um pouco expandida, “por que agora?”. A rigor, a resposta já está no artigo, mas de forma concisa. Eu a reitero: o motivo é o filme, o contexto que o cerca e o que ele sinaliza.
Há meses a Presidência da República acompanha e participa da produção desse filme, financiado por grandes empresas que mantêm contratos com o governo federal.
Antes de finalizado, ele foi analisado por especialistas em marketing, que propuseram ajustes para torná-lo mais emotivo.
O timing do lançamento foi calculado para que ele gire pelo Brasil durante o ano eleitoral. Recursos oriundos do imposto sindical -ou seja, recolhidos por imposição do Estado- estão sendo mobilizados para comprar e distribuir gratuitamente milhares de ingressos. Reativam-se salas pelo interior do país e fala-se na montagem de cines volantes para percorrerem localidades que não têm esses espaços. O objetivo é que o filme seja visto por cerca de 5 milhões de pessoas, principalmente pobres.
Como se fosse pouco, prepara-se uma minissérie com o mesmo título para ser exibida em 2010 pela nossa maior rede de televisão que, como as demais, também recebe publicidade oficial. Desconheço que uma operação desse tipo e dessa abrangência tenha sido feita em qualquer época, em qualquer país, por qualquer governante. Ela sinaliza um salto de qualidade em um perigoso processo em curso: a concentração pessoal do poder, a calculada construção do culto à personalidade e a degradação da política em mitologia e espetáculo. Em outros contextos históricos isso deu em fascismo.
O presidente Lula sabe o que faz. Mais de uma vez declarou como ficou impressionado com o belo “Cinema Paradiso”, de Giuseppe Tornatore, que narra o impacto dos primeiros filmes na mente de uma criança. “O Filho do Brasil” será a primeira -e talvez a única- oportunidade de milhões de pessoas irem a um cinema. Elas não esquecerão.
Em quase oito anos de governo, o loteamento de cargos enfraqueceu o Estado. A generalização do fisiologismo demoliu o Congresso Nacional. Não existem mais partidos. A política ficou diminuída, alienada dos grandes temas nacionais. Nesse ambiente, o presidente determinou sozinho a candidata que deverá sucedê-lo, escolhendo uma pessoa que, se eleita, será porque ele quis. Intervém na sucessão em cada Estado, indicando, abençoando e vetando. Tudo isso porque é popular. Precisa, agora, do filme.
Embalado pelas pré-estreias, anunciou que “não há mais formadores de opinião no Brasil”. Compreendi que, doravante, ele reserva para si, com exclusividade, esse papel. Os generais não ambicionaram tanto poder. A acusação mais branda que tenho recebido é a de que mudei de lado. Porém os que me acusam estão preparando uma campanha milionária para o ano que vem, baseada em cabos eleitorais remunerados e financiada por grandes grupos econômicos. Em quase todos os Estados, estarão juntos com os esquemas mais retrógrados da política brasileira. E o conteúdo de sua pregação, como o filme mostra, estará centrado no endeusamento de um líder.
Não há nada de emancipatório nisso. Perpetuar-se no poder tornou-se mais importante do que construir uma nação. Quem, afinal, mudou de lado? Aos que viram no texto uma agressão, peço desculpas. Nunca tive essa intenção. Meu artigo trata, antes de tudo, de relações humanas e é, antes de tudo, uma denúncia do círculo vicioso da extrema pobreza e da violência que oprime um sem-número de filhos do Brasil. Pois o Brasil não tem só um filho.
Reitero: o que escrevi está além da política. Recuso-me a pensar o nosso país enquadrado pela lógica da disputa eleitoral entre PT e PSDB. Mas, se quiserem privilegiar uma leitura política, que também é legítima, vejam o texto como um alerta contra a banalização do culto à personalidade com os instrumentos de poder da República. O imaginário nacional não pode ser sequestrado por ninguém, muito menos por um governante.
Alguns amigos disseram-me que, com o artigo, cometi um ato de imolação. Se isso for verdadeiro, terá sido por uma boa causa.
domingo, 29 de novembro de 2009
Deplorável
"Na mesa, estávamos eu, o americano ao meu lado, Lula e o publicitário Paulo de Tarso em frente e, nas cabeceiras, Espinoza (segurança de Lula) e outro publicitário brasileiro que trabalhava conosco, cujo nome também esqueci. Lula puxou conversa: “Você esteve preso, não é Cesinha?” “Estive.” “Quanto tempo?” “Alguns anos…”, desconversei (raramente falo nesse assunto). Lula continuou: “Eu não aguentaria. Não vivo sem boceta”.
Para comprovar essa afirmação, passou a narrar com fluência como havia tentado subjugar outro preso nos 30 dias em que ficara detido. Chamava-o de “menino do MEP”, em referência a uma organização de esquerda que já deixou de existir. Ficara surpreso com a resistência do “menino”, que frustrara a investida com cotoveladas e socos."
Outras pessoas, atacando César Benjamim pelo relato, confirmam a conversa e o comentário, mas afirmam que era só uma piada. O tal "menino do MEP" já apareceu, mas disse que não vai dizer uma palavra sobre o assunto.
Agora meu comentário:
Peões de fábrica não são diferentes de presidentes de empresas. Uns são íntegros, honestos e agradáveis. Outros são baixos, inescrupulosos e truculentos. Os presidentes tem a vantagem de ter os limites que as aparências exigem, um certo refino e verniz. Os peões do pior tipo já não precisam fingir e portanto uma conversa com eles é um show de horror (não estou teorizando, já convivi com peões nas muitas empresas que trabalhei). Se o que Lula disse realmente aconteceu ou não, eu não sei. Mas tenho certeza que muita gente no sindicalismo acharia a coisa normal. Até faria piada sobre o assunto, como se vê.
Dizem que quem não gosta de Lula é porque não aceita um operário na presidência. Que balela. Ser operário é o escudo que Lula usa para justificar todos os seus erros. Não tenho nada contra operários na presidência. Nem contra presidentes de empresas no comando da República. Desde que eles sejam do tipo íntegro e honesto. E de preferência, não tenham aversão aos estudos. Sem estudo, lamento, não dá pra fazer milagre...
domingo, 22 de novembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
A gente chega lá!
sábado, 7 de novembro de 2009
Pra bom entendedor...
É bom ter um blog, mas não em Cuba...
De O Globo:
Yoani Sánchez, de 34 anos, a conhecida blogueira e crítica do governo cubano, foi detida rapidamente anteontem com amigos por agentes de segurança, que os chamaram de contrarrevolucionários. Ela estava acompanhada de outros blogueiros e o grupo pretendia participar de uma manifestação contra a violência.
Os agentes a obrigaram e ao blogueiro Orlando Luis Pardo a entrarem num automóvel quando eles se aproximavam da manifestação na área do Vedado de Havana. Yoani disse ter sido puxada pelos cabelos e chutada ao se recusar a entrar no veículo.
Os agentes lhe teriam dito que ela fora longe demais em suas críticas ao governo. Ela e Pardo foram levados a um lugar próximo de sua casa, onde foram deixados. Segundo a blogueira, os agentes jogaram fora seus documentos e partiram.
- Foi muito violento - disse Yoani, conhecida internacionalmente por seu blog "Generación Y", que frequentemente critica o governo comunista de Cuba. - Não tivemos chances de reagir; eles eram fortes.(...)
quinta-feira, 29 de outubro de 2009
Como diria Dylan...
terça-feira, 20 de outubro de 2009
Luks
Oi Luks!
To escrevendo aqui no blog pois ainda não sei teu email novo aí no céu. Imagino que aí deva ter banda larga liberado pois paraíso que é paraíso deve ter banda larga liberada, sem limite de downloads. Não deu pra ir no velório, óbvio, mas nem adianta chingar que não ia nem dar tempo. Tu vais assim, sem avisar...
Mas o que eu queria mesmo, já que decidiste partir e eu não consegui te dar aquele abraço de boa viagem, é dizer algumas coisas que eu sei, se estivesses aqui, ias me dar aquele tradicional abraço e no final, com um sorriso, me dirias: Ai Lãlas, que viadinho... rs Aliás já imagino tu encontrando o “Cara”. Ele lá, naquelas nuvens todas e tu chega e grita: JEEEEESUS (em ingles, óbvio). Vcs vão ter muito o que conversar. Darão muitas gargalhadas quando Ele lembrar de algumas “atuações” nossas na PJP, hein? Se lembra quando a gente voltou com a cruz lá do cemitério? Tu era o próprio Jesus!!
Aliás, tomara que ele te puxe a orelha por ter ajudado a mudar uma música feita pra Ele, só pra sacanear com teus assessores (eu e o Débil, lembra?). Aliás, diz pra Ele aí que eu fiz o que pude, e se tu era “muitosafado”, a culpa não é minha.. hehehe
Acho que fosse um sucesso amigo. Da garagem do Dadá para uma carreira incrível. Lembro de ti, cheio de dúvidas e medos antes do vestibular. Visse o que conseguisse? E vou te dizer uma coisa: esse nem foi teu maior feito. Teu maior feito foi ter sempre conseguido despertar em nós o que tínhamos de melhor. A menção do teu nome sempre despertava sorrisos de amizade, de felicidade. Sou bem menos rabugento do que eu seria se não tivesse te conhecido. Fostes amado, muito amado por todos nós.
Ah, pode deixar que continuarei fazendo as FAMOSAS pizzas “Lãluks”. Se mal me lembro, estávamos eu, vc, o Daniels e o Telli lá na casa do Daniels. E ainda demos conselhos amorosos pro Daniels. Me admira que ele tenha conseguido casar...rs.
Enfim, és um grande amigo. Um dos melhores que tenho. Muito já conversamos, com a viola, com um chima, com uma cervejinha (prósotrons!!!). Sei que o próximo papo vai demorar um pouco. Mas me deixaste com bastante coisa pra lembrar até lá. Vê se vai organizando uma rodinha de choro, afinal, tem um porrada de músico bom aí por cima. Manda um abraço pro Tião por mim. Ele deve estar muito orgulhoso de ti. Eu vou continuar arranhando meu violão e sei que tu vai continuar me xingando...rs Mas Zé Geraldo é comigo mesmo!!!! Putz! Lembrei das nossas serenatas! E as serenatas-relampago, nas festinhas? rsrsrsrsrs
Claro que a Ila, o Boeing, a Fefe e minha mãe (que está aqui nos visitando no Canadá) também te mandam um abraço apertado. A Cintia foi no velório e deve ter falado contigo por lá (se é que deu né, pois aquilo tava lotado pelo que soube – tás se achando, né?!!!).
Luks, vai em paz. Vivesse intensamente. Agora tens outras missões. Nos deixasse bem, felizes pelas lembranças maravilhosas. Te amo, meu amigo. Até breve.
Lãlas.
segunda-feira, 19 de outubro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Impressionante e assustador...
quarta-feira, 26 de agosto de 2009
sexta-feira, 21 de agosto de 2009
Eu consigo concordar com ex-petistas...
Marina Silva, Ex-Petista
"- Este governo tem façanhas sociais, mas se transformou numa regressão política. Está trazendo de volta um patrimonialismo que já tinha sido superado."
Francisco de Oliveira, Ex-Petista
"Me envergonha estar no PT"
Flávio Arns, Ex-Petista
Quem sabe com esses aí falando eu consigo convencer...
Cara de paisagem
Acho tocante a tolerância das nossas feministas com as "diferenças culturais". Hoje Einstein estaria mais certo do que nunca: tudo é relativo...
Modelo muçulmana é condenada por beber cerveja na Malásia
Uma modelo muçulmana foi condenada por um tribunal islâmico da Malásia por beber cerveja. Kartika Sari Dewi Shukarno, 32, nascida em Cingapura, assumiu ter consumido álcool, o que é proibido pela lei islâmica (sharia), durante uma festa no ano passado em uma discoteca malaia.
A Justiça do país asiático determinou que ela deve levar seis pancadas com um bastão feito de ratã, planta comum no Sudeste Asiático.
"Achamos que a sentença é justa. Espero que faça a acusada se arrepender e sirva de exemplo a todos os muçulmanos", afirmou o juiz Abdul Rahman Yunus, que também impôs à modelo uma multa de cinco mil ringgit, a moeda malaia (pouco mais de US$ 1.400).
quarta-feira, 12 de agosto de 2009
jantarzinho
terça-feira, 11 de agosto de 2009
O PT vai destruir a democracia do Brasil.
Tá na hora de cair a ficha, gente! Escrevo pela vontade de ver o país retomar o caminho para o desenvolvimento, para tirar este povo da miséria. Escrevo porque tá na hora de muita gente admitir que errou e começar a tirar o país da lama onde está.
Nos anos 70 e 80 o pessoal dos sindicatos teve contato com um Marxismo de boteco, que caiu como uma luva como embalagem palatável na visão do esquerdismo universitário carente de alternativas. Enfeitaram a luta pelo poder com penduricalhos de luta de classes. Esses sindicatos encontraram no Marxismo a justificativa ideal para sua natureza autoritária. O sindicalismo do ABC paulista era e é fora da lei, trava desde sempre uma disputa interna de poder recheada de falcatruas, intimidações e até mesmo assassinatos. Esse pessoal lutou contra a Ditadura não para reestabelecer a democracia, mas para tomar o poder. É, assim mesmo, tomar o poder e se beneficiar dele, assim como já tinham feito nos sindicatos. No processo de transição para a Democracia, houve anistia, todo mundo celebrou, mas esse detalhe sumiu e todo mundo posou de defensor do povo. A UNE, naquela época ingênua (hoje comprada), acreditou na mistificação dos defensores da democracia e uniu fileiras ao PT, levando toda uma geração ao engodo. Foi por isso que eu usava brochinho do PT e fazia passeata de “Fora Collor”. Estávamos do lado dos homens bons, contra os maus.
Mas o PT continuou “borderline” e foi sabotando o Brasil pouco a pouco. Destruiu reputações, mistificou seus líderes, e incutiu na cabeça do brasileiro que qualquer idéia dissonante estava a serviço do Capitalismo, da corrupção, da “perpetuação das estruturas de poder”. Aqueles crápulas sindicalistas vestiram suas capinhas de anjo e convenceram a (quase) todos que mudar o Brasil era fácil, o que faltava era “vontade política” e que todos os que ali estavam eram comprometidos com a esbórnia. Assim jogou-se no lixo a reputação de muita gente as quais o Brasil deve muito. O Governo FHC, por exemplo, com sua incrível estabilização da Economia, sem a qual nada neste país seria possível, foi satanizado. Um governo que teve muitas vitórias foi destruído por suas virtudes e seus defeitos. O PT não cede, ele destrói seus inimigos por seus defeitos e por suas qualidades. O debate nacional, em vez de ser racional, virou uma mistificação vagabunda entre o passado de “500 anos” e o sucesso lulista.
Tomando o poder, o PT seguiu sua natureza sindical. Ocupou a máquina pública, pouco importando os critérios técnicos de desempenho das funções. Como se sindicalistas fossem seres iluminados para governar, ocuparam todos os espaços. No que era vital para a permanencia no poder, não se mecheu: chamaram Henrique Meirelles, ex-Banco Mundial, para o Banco Central. No resto, o pavor da incompetência.
Lula quer permanecer no poder. Não para mudar o país ou coisa parecida. Esqueçam. No passado, o Brasil viveu durante muito tempo o choque de projetos de governo, de visões de país, ligados à partidos e ambições pessoais. Lula não tem projeto de governo. Não há no país uma mísera reforma, uma mudança sequer. O PT tem é projeto de poder. Lula deixou Lacerda, Vargas, Geisel, todos no chinelo. Poucos imaginaram poder manipular a população, inaugurando a categoria dos “nossos corruptos são melhores que os deles”, mantendo-os no cargo e ainda atacar adversários. O filho de Lula enriqueceu usando a influência do pai e Lula faz piada, com orgulho do filho. Lula inaugurou o “fiz, mas quem não faz?”. E assim desmoralizou a indignação. Ficar indignado com o que? Com Sarney? Com Collor? Pra que? Ora Lula está com eles e é popular! Talvez seja melhor ir pro Canadá! Lula sabe que o Congresso prostrado não lhe opõe. Sabe que ninguém irá dizer que o PAC é uma farsa ridícula, que o Governo está paralisado, que a Política Externa é uma piadinha bocó de mau gosto. O PAC? Em tres anos, tem 26% das obras concluídas, e obras que seriam executadas de qualquer jeito. É pra acelerar? Não, é pra chorar. A política ambiental é peça de propaganda, tanto que Marina da Silva foi expulsa do governo por se colocar no caminho dos interesses petistas.
O PT móe quem estiver no caminho. Foi assim com Celso Daniel, Toninho, Francenildo, Eduardo Jorge e muitos outros que já foram destruídos. É um partido pior do que todos os outros pois, além de corrupto, é autoritário.
A prática política no Brasil ia mal antes de Lula. Com Lula, acabou-se a prática política. Não existe política no sindicato. Existe máfia e guerrilha. Não sejamos mais inocentes úteis, como fui um dia. Não vai ser Lula que vai me dizer que Sarney é um cara especial. Não vai ser Lula que vai me fazer refazer a pesseata de “Fora Collor”, só que desta vez de volta. Tá na hora do povo decepcionado, dos famosos petistas éticos, encerrarem a fase de surpresa e trabalhar pra salvar o que resta de democracia no Brasil. Ou continuar pensando que tudo é culpa da mídia e da oposição, como Lula fica feliz em propagar. Mídia e oposição são parte fundamental da democracia. Conviver com elas é atestado democrático. Lula não consegue pois é o Stalin de Guaranhuns.
Abaixo um artigo que ilustra o que nós, que nos preocupamos com o país, precisamos dizer.
A Receita desandou
Autor(es): MELCHIADES FILHO
Folha de S. Paulo - 10/08/2009
São gravíssimas, mas não surpreendentes, a acusação da ex-secretária da Receita de que o Planalto lhe pediu que acelerasse a conclusão de auditoria determinada pela Justiça nos negócios da família Sarney e a apuração, feita pela Folha, de que a recusa dela em se curvar à pressão política acabou contribuindo para sua demissão.
Não surpreendem porque as coisas estavam mesmo mal contadas. O governo não havia produzido explicação plausível para a dispensa de Lina Vieira. Em 11 meses, ela não teve senão uma atuação discreta e corajosa, rebatendo tentativas de anistiar maus contribuintes e ordenando aperto inédito a grandes empresas e sonegadores, aquilo para o que havia sido nomeada.
Não surpreendem, também, porque o governo Lula coleciona episódios em que as fronteiras das instituições e os limites republicanos foram desconsiderados em razão de interesses mais imediatos.
Parte disso se deve ao entendimento de que o Estado precisa ser protagonista, não se omitir nas grandes questões, se defender e se impor, tanto no campo político como no gerencial. Nada é trivial na administração pública, gosta de dizer, com razão, Dilma Rousseff.
Parte disso, porém, se deve à aplicação distorcida dessa ideia.
A tratorada na Anac, o arranjo dos arquivos da Casa Civil, a normatização da Polícia Federal, tudo seria justificável não fossem os bastidores mais tarde desvendados: o favorecimento ao compadre de Lula em negócios do setor aéreo, o bombardeio de rivais com dossiês, o engavetamento de investigações que se aproximavam do Planalto.
Lula deixará legados positivos, mas não no campo institucional, no aperfeiçoamento de um Estado transparente e eficiente. Há o belo cadastro do Ministério de Desenvolvimento Social. Mais o quê?
Segundo a moral do lulismo, o Estado só é protagonista se Lula ou seu grupo estiverem no poder.
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Montreal + Festival de Jazz + Bia = Felicidade.
quinta-feira, 18 de junho de 2009
sábado, 23 de maio de 2009
Zé Rodrix
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Alô Montreal! Tá na hoooooora!!!
quarta-feira, 29 de abril de 2009
Je marche mieux quand ma main serre la tienne...
sábado, 25 de abril de 2009
segunda-feira, 13 de abril de 2009
Magog
terça-feira, 7 de abril de 2009
link
quinta-feira, 26 de março de 2009
A paz é 10!
By JOSH FREED, The Gazette, March 21, 2009
I was walking down St. Urbain St. late Wednesday night - on a lonely, deserted stretch of pavement. Yet it felt as safe as my living room.
That's because I've recently spent time in two world crime capitals - Rio de Janeiro and Mexico City - that reminded me just how innocent Montreal is.
Last week I was in Rio, a staggeringly beautiful Brazilian city with endless beaches and miles of string bikinis.
During the day, Rio feels like any first-world city, with sleek high-rises, fashionable shops and streets bustling with shoppers.
But once the sun sets, you fear for your safety, because everyone tells you to - from your hotel clerk and other locals to the Lonely Planet Guide that warns: "Tourists seen downtown at night are considered fair game for muggers." Every second Rio resident seems to have been mugged. Many advised us to not to wear jewellery or carry much money, apart from 50 Brazilian reals (about $25) - the minimum mugger's fee you should hand any robber if you don't want him to get annoyed.
Robberies are rarely violent, however, and sound more like business transactions. They say, "Hi! My name is Jorge and I'll be your mugger tonight." Then you hand over 50 reals and they disappear.
As instructed, we took taxis everywhere at night or stuck to crowded streets filled with Rio residents who were also seeking safety in numbers. During my week there, nothing happened - but I paid the price in paranoia, studying every passerby with suspicion.
Are those two young guys following me? What about those two old men with canes? Or that nun - could it be a disguise? Even schoolchildren seemed scary, and they should - because 13-year-olds with guns are the most lethal force in town.
Most of the crime stems from the huge gap between rich and poor in this city of about eight million. Rio has an enormous middle class, but it also has huge shantytowns, called favelas, where millions live in slums.
These are grim twilight zones where even police rarely tread. Many favelas have their own informal justice system where tough law and order is dispensed by teenage "drug lords" who are often dead by 17, in a Brazilian version of West Side Story.
This violence leaks out of the favelas and into the street, causing much of the crime.
After a week in Rio, you somehow get used to it and learn where to walk at night, like all the other law-abiding Rio residents.
But things can go wrong. Gregory, a schoolteacher we got to know, walked out of his ATM booth and was followed onto the bus, where he was robbed and shot through the middle of his chest.
Like most Brazilians, he takes it philosophically, with the optimism that marks this ever-cheerful carnival of a country.
It's summed up perfectly by an old Brazilian saying: "If you have a problem and you worry about it, then you have two problems." Yet even Rio's problems are outdone by Mexico City, where I visited earlier this year. It's another sprawling city with vast slums, and Mexico is plagued by an organized crime war that caused 5,000 murders last year alone.
But Mexico has an added danger - kidnappings. Last year, there were more than 1,000 kidnappings reported, though many unofficial estimates put it as high as 4,000.
A Mexico City filmmaker friend of mine knows six people who were kidnapped in recent years - like her friend's father, who was seized in his own home and held for $100,000 in ransom.
Another friend was grabbed off the street in a so-called "express kidnapping" and forced to withdraw money from her ATM.
But my friend says: "You never call the police - they're often part of the extortion and will just charge you more." As in Rio, I learned to adapt - but I eyed everyone carefully, partly for my own good and partly to spare my friends back home from having to raise money for my ransom.
Both Rio and Mexico City are colourful, exciting cities, and I loved visiting them. But it's a pleasure to be back in peaceful Montreal, where we had 29 murders all last year, the lowest homicide rate of any big Canadian or U.S. city.
In many parts of the world, murder and kidnappings are just daily life, but here they're as rare as being struck by lightning. Stephen Harper keeps talking about tough new laws to fight Canada's crime wave, though crime has fallen steadily since the mid-1970s.
Perhaps Harper should take a visit to Rio and Mexico - and see what crime is like.
segunda-feira, 9 de março de 2009
Wine Experts
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Bem vinda ao nosso mundo.
Amar é escolher percorrer um caminho arriscado. É aceitar ser menos você. É desaprender e aprender, e tudo ao contrário de novo. É diminuir e, em diminuindo ser maior. É refazer viagens, é experimentar novos sabores. É calar quando se quer falar, e renunciar ao silêncio quando necessário. É apreciar o caminho mais do que a chegada. É tomar partido do seu partido. É ter refúgio e não ter. É se sentir menos só, na soma das solidões. É saber que toda estrada tem seus perigos, e que eles vem e vão como as curvas que nos mostram novas paisagens. E tudo isso e nada ao mesmo tempo. Porque nunca sabemos onde vamos, mas confiamos.
sábado, 31 de janeiro de 2009
Snow shoes
Meme
- escrever essas 5 regras antes de seu meme para deixar a brincadeira mais clara;
- contar seis fatos aleatórios sobre você (essa é a proposta da brincadeira);
- indicar seis blogueiros para continuar a brincadeira;
- avisar esses blogueiros que eles foram indicados.
terça-feira, 27 de janeiro de 2009
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Sortidos
domingo, 11 de janeiro de 2009
Neve e Ottawa
Ah, o Daniel foi com a gente! De Ottawa não deu pra tirar foto pois com -15C não há santo que me convença a tirar a mão da luva pra operar a máquina.