sábado, 28 de agosto de 2010

Progresso da horta


Bom, sem muitas novidades por aqui, a não ser o progresso da horta caseira.




Abaixo o manjericão:


A cebolinha, que já foi colhida uma vez mas cresceu de novo. Tem um pézinho solitário de salsinha também...

Este é o orégano:

E essa é a vista da sacada do apartamento:
Hoje as meninas tem chá de bebê. Então os meninos vamos para um parque aquático.

domingo, 1 de agosto de 2010

Projeto

Estou pensando em construir uma pequena estufa para o próximo ano. O primeiro projeto, ainda a ser melhorado, está abaixo:

sábado, 3 de julho de 2010

My personal green-house.


Já faz tempo queria colocar umas fotos da minha nova horta. Eu a fiz na sacada e, para proteger do vento, comprei uma proteçao plástica para roupas no supermercado. Virada de lado, serviu como uma excelente estufa. Comprei os vazos, plantei as sementes e elas brotaram:

Plantei dois tipos de tomate, salsinha, cebolinha, manjericão, orégano, alho-poró e alface. Brotou tudo. E eu demorei tanto pra fazer este post que as plantinhas já estão deste tamanho:

Espero a primeira colheita de tomates lá para final de Agosto, se tudo der certo. No inverno a mini-estufa vai ter que se mudar para dentro de casa, infelizmente.

terça-feira, 1 de junho de 2010

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Tamo na semi-final!


GO HABS GO!!!!!!!!!!


(Halak, o melhor goleiro da liga!)


Como é bom assistir ao Canadiens vencer, junto com os amigos!!

sábado, 13 de março de 2010

A "mente" de Dilma

Augusto Nunes (*)

O jornalista Celso Arnaldo acabou de chegar de mais uma incursão pela mente inquietante de Dilma Rousseff. Segue-se o relato do implacável caçador de cretinices: Metida num charmoso macacão da Petrobras, suando pouco menos do que Lula, que reclamou estar se sentindo como um “pintinho que caiu na poça”, a palanqueira é instada a falar na inauguração do Gasduc III, em Duque de Caxias. O que está sendo inaugurado é simplesmente o maior gasoduto da América Latina, com um potencial de escoamento de 40 milhões de metros cúbicos/dia. Mas o discurso parecerá igual ao da abertura de uma creche para 12 crianças, na semana passada. A esta altura, já pegamos a fórmula: cada discurso de Dilma começa por um tatibitate sobre os benefícios da obra em si e logo se encaminha, aos trancos e barrancos, para o segmento“nosso Brasil é melhor do que o deles”, onde ela embaralha e magnifica os feitos do governo Lula e suas próprias promessas de continuidade. Aliás, no fim deste texto, você verá que, para Dilma, creche e gasoduto são a mesma coisa.

“No PAC, esse segmento do gasodutos ele é muito importante (..) permite que hoje, com a temperatura que nós temos aqui, está previsto que mais ou menos se atinja algo como 36, 37, 38 graus, isso implica consumo de ar-condicionado, implica também o fato de que nós sabemos que houve, porque o presidente diminuiu a isenção do IPI, uma compra, né, de eletrodomésticos, a chamada linha branca, né, geladeira e outros eletrodomésticos, permitindo então que as pessoas também tivessem um nível melhor”.

Talvez entorpecidas pelo calor de Duque de Caxias que fazia na Refinaria Duque de Caxias, algumas pessoas presentes ao evento entenderam, nessa fala da Dilma, que o presidente Lula aumentou o IPI dos eletrodomésticos, antes de inaugurar o gasoduto, porque está quente demais mas que assim mesmo houve uma corrida à linha branca e que ninguém deve se preocupar com o calor, porque o Gasduc III também levará arcondicionado para todos e, portanto, um nível melhor. Eleita Dilma, teríamos na presidência o mais baixo padrão de oratória da história da República.

Com Dilma, não dá vontade nem de fazer piada embora sua desarticulação seja sempre risível. Porque por trás de sua rara incapacidade de costurar uma frase sem graves problemas de concordância, redundância, repetição, concatenação e raciocínio, esconde-se a mais primária e nociva forma de populismo, que vê o Estado como o provedor impossível de todas as necessidades humanas, embaralhando metas e limites de todo e qualquer projeto. Para isso, contribui, no caso de Dilma, a linguagem tosca e geralmente ininteligível.

No nosso país, é muito importante essa questão de oportunidade. E o PAC eu acho que ele trouxe um grandeimpulso, um impulso enorme no Brasil, que é o impulso de construir aquilo que estava faltando no Brasil”...

O discurso feito no Gasduc III foi, para variar, um conjunto pastoso de platitudes, ideias desconexas e clichês tão malformulados que se tornam pastiche do clichê. Para isso, Dilma usa meia-dúzia de imagens e metáforas pífias que ela decorou ou colaram na agenda dela como a do soluço, a do povo de quinta potência, a da creche como berço das oportunidades.

Nós só seremos quinta potência (lá vem…) se o povo brasileiro for quinta potência nossa, a nossa quinta potência”. (Só faltou dizer “a potência quinta nossa” e “a potência nossa quinta”) “Dar um passo além no sentido de que todas as crianças do Brasil (lá vem…) tenham direito a creche (…) Porque todos os estudos mostram que a diferença, a diferença, o momento importantíssimo na vida de cada um de nós seres humanos se dá entre 0 e 3, 3 e 5 anos, que é quando a gente se forma. E quando uma pessoa, quando uma criancinha não tem na família o acesso a livros, o acesso a todas as questões culturais que uma criança de classe média tem, ela não tem a mesma oportunidade do que as outras (…) Vocês vejam que é possível perfeitamente ter uma visão ampla do país, unir gasoduto com creche pra criança”.

(Essa visão ampla, essa obsessão pela creche como oportunidade de vida, essa visão tão gasosa só Dilma tem. E onde estão essas crianças já formadas com 3 anos de idade ou seria com 5? Em Harvard? Ou no MIT?) A tempestade que castiga o neurônio solitário é coisa de assustar paulistano. É tanta trovoada que o Brasil, se não perdeu de vez o juízo, vai acordar bem antes de outubro.

Fala mais, Dilma!

(*) Publicado no blog de Augusto Nunes.

domingo, 10 de janeiro de 2010

Visitas antigas!

Pra desanuviar e voltar ao espírito do blog, deixo uma foto muito legal tirada quando minha mãe estava aqui. Eu, a Amanda, a Kety, minha mãe e a Ila. A Kety e a Amanda são duas grandes amigas desde a época da Embraer. Elas também moram no Canadá e também fazem aviãozinho... São praticamente família.
Reparem como a Ila fica linda de chapéu e como eu fico ridículo! Se liga na fita MANO!!!

sábado, 9 de janeiro de 2010

Continuando...

Depois do post abaixo, recebo o comentário:

Eu nao acho que a Veja e Globo sejam instrumentos golpistas,sao instrumentos `idiotistas`.

Aliel

Sem nenhuma referência a(o) Aliel, que não conheço, acho o comentário bastante ilustrativo. Vejam, não penso que as pessoas tenham que gostar desta ou daquela revista ou emissora. Mas é necessário entender que estes veículos devem existir. Eles são importantes porque a liberdade é importante. Mesmo a liberdade de dizer coisas com as quais eu não concordo. Ora, tanto a Veja quanto a Globo têm coisas boas e ruins. Não reconhecer isto é estar embebido na ideologia que define quem critica como inimigo. Ora, na democracia quem critica é amigo. Aliás, a livre crítica é uma das conquistas democráticas. A qualidade da Caros Amigos ou da Carta Capital é maior? Pois elas são ruim pacas, na minha opinião. Mas eu defendo que elas existam. E não achava que eram golpistas porque criticavam o governo FHC, por exemplo. Criticar a "mídia" ou eleger uma revista ou emissora como inimiga é não ter maturidade para entender o que significa liberdade de expressão. Se as pessoas gostam de ler a Veja e de assistir à Globo é porque elas tem seu público. Mas é difícil, pra quem enxerga o mundo como a luta do bem contra o mal, perceber que os indivíduos devem ser livres para fazer suas escolhas. Há quem sonhe sempre com um comitê para definir o que podemos ou não assistir. Sai fora!!

Ignorantes e perigosos.

Certo tipo de internauta me irrita. É aquele politicamente engajado. Ele acha que a Veja e a Globo são golpistas. Acha que Lula é do seu time, acha que Dilma é democrata, e que a oposição é "reaça". Acha que um outro mundo é possível mas não gosta de perder tempo pensando em estruturas produtivas, em cadeia de produção, em fundamentos econômicos, pois, afinal, isso é coisa de direitistas da "opo". Malha o FMI e Bretton Woods, mas não sabe bem nem o que é uma coisa ou outra. Ouviu falar que são o mal encarnado, então são. Adora quem lutou contra a ditadura, mas tem uma ditadura de estimação. Marx era um gênio, apesar de suas idéias, quando colocadas em prática, darem numa espécie de nazismo bem sangrento. Mas quem precisa da prática quando se pode sonhar acordado? Toca o bonde pro Fórum Social Mundial. Lá, o negócio é elogiar a defesa da pequena propriedade na Europa, e ao mesmo tempo, dizer que os países ricos são protecionistas sem entender que é tudo a mesma coisa. E viva o Chavez, que é contra tudo o que está aí. Lula, que hoje vive bem com tudo o que está aí, também é rei. Quando a direita comprava armamentos, era dinheiro desviado do povo. Quando a esquerda compra armamentos, é pra defender as conquistas populares do ataque dos países imperialistas. Países esses muito safados, que nos mantêm na miséria apesar da nossa brilhante capacidade de pensar coisas boas para o mundo.
Enfim, esse internauta, que tem os pés no chão e as mãos também, pode viver sua vida em paz e escrever o que quiser. Só não venha torrar minha paciência. Porque não tenho paciência com quem se dá ao direito de ser leviano. Não tenho obrigação de ser cordial com quem sonha em podar minha liberdade. Não sou chapa de quem não tem o cuidado de perceber onde e como nasce o autoritarismo. Se fossem democratas, não falariam o que falam, não pensariam o que pensam. E fora da democracia, até hoje, só se ouviu o silêncio dos cemitérios.
Esse internauta deve ficar feliz quando o governo tenta criar a Comissão da Verdade. Sim, eu acho que existe uma verdade. Mas ela existe no debate. Não existe verdade oficial. Quem olha para uma coisa chamada Comissão da Verdade e não entende que é o início de tempos sombrios, é porque faz tempo tem os olhos vedados por viseiras ideológicas.
Os indivíduos, na democracia, olham para o governo como seres inteligentes, que aplaudem o que é bom e criticam o que é ruim. Atitudes como a deste tipo de internauta, que vê o mundo dividido entre nós e eles, são próprias dos regimes fascistas, nos quais é preciso calar as vozes dissonantes. Quem discorda do pensamento desses internautas engajados, não é apenas um indivíduo com idéias diferentes, mas um inimigo do povo. Pois lá vai: não me interessa o povo. Me interessa o indivíduo. Pois todo o drama é individual, toda a vida é individual e todo a solução é individual. Quem reduz o indivíduo a povo, é porque quer usá-lo em benefício próprio. Sai fora!